terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Spoilers: CoHF

Revelações sobre Cidade do Fogo Celestial

Atenção Shadowhunters: esse é um post exclusivo para todos que estão muito curiosos a respeito de Cidade do Fogo Celestial! É um post somente de spoilers! Quem não quiser saber, não leia!
(Lembrando que alguma parte pode estar errada, ok?)



Twitter 
Perguntas que Cassie respondeu no TT!

P: Cassie, eu só tenho uma pergunta: um casal será separado?  / Cassandra: Sim. 
P: Julian Blackthorn vai aparecer em CoHF muitas vezes? / Cassandra: Sim
P: Como você descreveria o relacionamento de Clary e Emma? / Cassandra: Serão como irmãs.
P: Haverá muitas mortes em CoHF? Quer dizer, dos mocinhos. / Cassandra: Seis personagens que sabemos os nomes morrerão em CoHF. Isso é tudo que eu posso dizer.
P: Alguém vai morrer tentando salvar outro personagem? / Cassandra: Sim.
P:  Vamos encontrar mais uma vez as Irmãs do Ferro e os Irmão do Silêncio em CoHF? / Cassandra: Sim
P: Como você é capaz de matar 6 personagens, não acha difícil? / Cassandra: É muito difícil, triste.
P: Por que você, como autora, acha importante matar personagens? / Cassandra: Porque se ninguém morrer, nada importa.
P: Por favor, me fale mais sobre Livvy e Ty :D Eles são gêmeos, eu adoro gêmeos! / Cassandra: Eles só tem 10 anos em CoHF. 
P: Vai ter um epílogo em CoHF como em Princesa Mecânica? / Cassandra: Teremos um epílogo.
P: Todos os personagens, de alguma forma, terão um fim em CoHF? / Cassandra: Sim.
P: Teremos cenas de romance em CoHF? / Cassandra: Haverá muito romance.
P: Emma odeia Jace? / Cassandra: Ela tem 12 anos! Ela acha um menino mais velho gostoso!


Trechos de CoHF
Partes de Cidade do Fogo Celestial divulgadas no Tumblr de Cassie!

 Alec puxou os joelhos até o peito e olhou pensativo para Jace. “Eu sei”, disse ele. “Eu não estou com inveja. Eu sempre soube, desde o começo, que todos pensavam que você era melhor que eu. Meu pai pensou. A Clave pensou. Izzy e Max viam você como um grande guerreiro à se espelhar. Mas o dia em que você me pediu para ser seu parabatai, eu sabia que significava que você confiava em mim o suficiente para me pedir para ajudá-lo. Você estava me dizendo que não era este guerreiro solitário e auto-suficiente, capaz de fazer tudo sozinho. Você precisava de mim. Então, eu percebi que havia uma pessoa que não assumiu que você que era melhor que eu. Você “.
 A forma como a respiração Magnus tinha soado, sacudindo o peito, antes que ele dissesse o nome de seu pai.
 “Clary,” Jocelyn disse. “Quero que você conheça Tessa Gray.”
Os Frays nunca foram uma família observadora da religião, mas Clary adorava a Quinta Avenida na época do Natal. O ar cheirava a doces castanhas torradas, e as vitrines brilhavam de prata e azul, verde e vermelho. Neste ano havia grandes flocos de neve redondos de cristal presos a cada poste de luz, refletindo os raidos do sol de inverno em tons de dourado. Isso para não mencionar a enorme árvore no Rockefeller Center. A árvora jogava sua sombra entre eles enquanto ela e Simon agitavam-se no portão da pista de patinação, vendo os turistas caírem no chão enquanto tentavam navegar no gelo.
Clary tinha um chocolate quente envolto em suas mãos, seu calor penetrando no corpo dela. Ela sentiu quase normal — isso, vir até a Quinta para ver as vitrines e a árvore, era uma tradição de inverno para ela e Simon desde quando ela podia lembrar:
— Parece os velhos tempos, não? — ele disse, ecoando os pensamentos dela enquanto apoiava seu queixo sobre os braços cruzados.
Ela arriscou olhar para ele. Ele estava vestindo um sobretudo preto e um lenço que enfatizava a palidez de inverno de sua pele. Seus olhos estavam sombreados, indicando que ele não tinha se alimentado de sangue recentemente. Ele parecia um vampiro cansado e com fome. Bem, ela pensou. Quase como nos velhos tempos.
— Temos mais pessoas para presentear, — disse ela. — Além disso, tem a sempre traumática questão “o que comprar para alguém com quem você está saindo no seu primeiro Natal com ela”.
— O que comprar para o Caçador de Sombras que tem tudo, — Simon disse com um sorriso irônico.
— Jace gosta mais de armas, — Clary suspirou — Ele gosta de livros, mas eles têm uma enorme biblioteca no Instituto. Ele gosta de música clássica… — Ela se iluminou. Simon era músico; apesar de sua banda ser terrível, e sempre mudar de nome (no momento, eles eram Lethal Soufflé) ele treinava: — O que você daria para alguém que gosta de tocar piano?
— Um piano.
— Simon.
— Um enorme metrônomo que poderia servir, também, como arma?
— Clary suspirou, exasperada.
— Partituras. Rachmaninoff é difícil, mas ele gosta de um desafio.
— Agora você está falando. Vou ver se tem alguma loja de música perto daqui. — Clary, que já tinha terminado seu chocolate quente, jogou o copo numa lixeira próxima e pegou seu celular. — E você? O que vai dar pra Isabelle?
— Não faço ideia, — Simon disse. Eles começaram a andar em direção à avenida, onde um fluxo constante de pedestres que se admiravam com as vitrines entupiam as ruas.
— Ah, qual é. A Isabelle é fácil.
— É da minha namorada que você está falando. — As sobrancelhas de Simon se juntaram — Acho. Não tenho certeza. Não discutimos isso ainda. A relação, quero dizer.
— Você realmente precisa DAR, Simon.
— O quê?
— Definir a relação. O que é, aonde ela vai. Vocês são namorados, ou só estão se divertindo, ‘é complicado’, ou quê? Quando ela vai contar para os pais dela? Você está permitido a ver outras pessoas?
Simon empalideceu:
— O quê? Sério?
— Sério. Nesse meio-tempo… perfume! — Clary agarrou Simon pela parte de trás do casaco e puxou-o para uma loja de cosméticos que fora, um dia, um banco. Ele era enorme por dentro, com fileiras de garrafas brilhando em todos os lugares. — E algo incomum, — disse ela, dirigindo-se para a área das fragrâncias. — Isabelle não vai querer cheirar como todos os outros. Ela vai querer cheirar como figos, ou vetiver, ou…
— Figos? Figos têm cheiro? — Simon pareceu horrorizado; Clary estava quase rindo dele quando seu celular tocou. Era a a mãe dela.
Onde você está? É uma emergência.

Um momento depois, Helen retornou; agora ela estava andando devagar, e cuidadosamente, sua mão nas costas de um menino magro com cabelos castanhos ondulados. Ele não poderia ter mais que doze anos, e Clary o reconheceu imediatamente.
Helen, com sua mão presa firmemente em volta do pulso de um menino mais novo cujas mãos estavam cobertas com cera azul. Ele devia ter estado brincando com as velas dos enormes candelabros que decoravam as laterais da nave. Ele parecia ter doze anos, com um sorriso travesso e o mesmo cabelo ondulado com o tom achocolatado de sua irmã. 
Jules, como Helen o  tinha chamado. Seu irmãozinho.
O sorriso travesso se foi agora. Ele parecia cansado, sujo e assustado. Seus pulsos magros eram aparentes, e ele vestia uma jaqueta branca de luto cujas mangas eram curtas demais para ele. Em seus braços ele estava carregando um menino, provavelmente de não mais do que dois anos de idade, com o mesmo cabelo castanho ondulado que ele tinha, o que parecia ser uma característica familiar. O resto de sua família usava as mesmas roupas emprestadas de luto: após Julian, vinha uma menina morena, com cerca de dez anos, sua mão firmemente presa à de um menino da mesma idade: o menino tinha uma folha de cabelos negros emaranhados que quase obscureciam seu rosto. Gêmeos fraternos, Clary adivinhou. Depois deles, veio uma menina que poderia ter oito ou nove anos, seu rosto redondo e muito pálido entre tranças marrons.
A miséria em seus rostos cortou o coração de Clary. Pensou em seu poder com Marcas, desejando poder criar uma que suavizasse o golpe da perda. Existia uma Marca de luto, mas apenas para honrar os mortos, da mesma forma que as as Marcas de amor, como anéis de casamento, para simbolizar o vínculo do amor. Você não pode fazer alguém amar você com uma Marca, e você não poderia aliviar a dor com uma, também. Tanta magia, Clary pensou, e nada para consertar um coração partido.
- Julian Blackthorn – disse Jia Penhallow com uma voz suave. – Um passo à frente, por favor.
Julian engoliu em seco e entregou o menino que estava segurando para sua irmã. Ele deu um passo à frente, os olhos correndo a sala. Ele claramente estava vasculhando a multidão por alguém. Seus ombros tinham começado a cair quando outra figura correu para o palco. A menina, também de doze anos, com um emaranhado de cabelos loiros que caíam sobre os ombros: ela usava jeans e uma camiseta que não combinavam perfeitamente, e sua cabeça estava para baixo, como se ela não pudesse suportar tantas pessoas olhando para ela. Ficou claro que ela não queria estar ali – no palco ou até mesmo em Idris – mas no momento em que a viu, Julian pareceu relaxar. O olhar aterrorizado desapareceu de sua expressão quando ela se moveu para ficar ao lado dele, e abaixou o rosto para longe da multidão.
- Julian, – disse Jia, com a mesma voz suave. – pode nos fazer um favor? Pode pegar a Espada Mortal?
.


Nenhum comentário:

Postar um comentário