quinta-feira, 6 de março de 2014

Resenha

Divergente


Título: Divergente
Autor: Veronica Roth
Editora: Rocco
Sinopse: Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.
A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.

E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.


Divergente


"Uma escolha pode te transformar"

Eu simplesmente amo a Veronica Roth. 
Eu amo o jeito de ela repetir as palavras, amo a típica rebeldia adolescente dos personagens dela, amo a ironia nos momentos mais tensos e amo o jeito único, pesado e morno que o livro dela nos faz sentir.

É muito difícil falar sobre Divergente. Como se descreve um livro que te faz sentir coisas tão contraditórias? Ele é leve e pesado, violento e romântico, estressante e confortante, colorido e muito escuro... 
Divergente é uma série muito diferente de tudo o que eu já li. 
A originalidade de Veronica é uma coisa impressionante. A forma que ela inventou o universo distópico, toda a trama pós-apocalíptica, a personalidade de cada personagem, as palavras diferentes, a forma de ela usar um parágrafo para uma frase, as simulações, a parte psicológica e científica...
Cansa só pensar o quanto ela deve ter pesquisado e inventado para escrever um livro desses. Tudo é tão bem detalhado, sabe? Os cenários, as aparências, os sentimentos, tudo!
A forma como Divergente começa já é espetacular. Desde as primeiras palavras Veronica já nos faz sentir esse peso, essa realidade opressiva em qual a Tris vive.
O desenvolvimento, então, é genial! Tudo o que você não espera acaba acontecendo. É uma coisa que te prende, até o fim, pois você não sabe o que vai acontecer! 
E claro que o fim (do livro, claro, ainda nem comecei a ler o último livro da série) é mais incrível ainda! Curiosidade, por si só, não resume o que eu sentia. Era uma mistura, muito estranha, de alegria, tristeza, confusão, angústia e eu realmente não sei mais o que. 
Foi uma chave de ouro!

Quanto aos personagens, todos são perfeitos. Tris, a protagonista, tem uma das personagens mais fortes que eu já vi em uma personagem feminina (e olhem que nessa categoria estão Hermione Granger, Annabeth Chase, Liesel Meminger, America Singer, Alasca Young...), cheia de força, determinação, audácia, abnegação e erudição. (entendedores entenderão os três últimos! ;P) 
Quatro também é muitíssimo bem feito! A personalidade dele é super detalhada, apesar de ele não ser o protagonista (mas também não é um personagem secundário, vamos combinar, né gente). 
Os personagens secundários (Will, Christina, Al, Uriah, Marlene, Lynn, Eric, Peter...) são deslumbrantes, e Veronica tem um jeitinho de fazer com que nos apaixonemos por eles mesmo sem aparecerem muito. 

Em resumo, o que eu tenho de dizer sobre Divergente é: único, pesado, morno, detalhado,espetacular, genial, angustiante, incrível,  forte e apaixonante.



2 comentários:

  1. Já havia visto o livro nas livrarias mas nunca me interessei por ele. Sua resenha despertou curiosidade!
    Quanto a brincadeira de cupido no Blog Um Oceano de Histórias, sinta-se livre para tornar-se um cupido de personagens, também! Só pedimos que não se esqueça dos créditos.
    Beijos, e muito sucesso para seu blog!
    http://mileumdiasparaler.blogspot.com.br/

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  2. Minhas amigas comentam sobre esse livro mas nunca me interessei por ele...

    xoxo
    http://acordescoloridos.blogspot.com.br/

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